O câncer de mama nas cadelas é uma doença que preocupa muitos tutores de pet. Isso porque apresenta alta incidência, maior até que o número de câncer de mama em humanos e se trata de um dos principais tipos de tumor em cães.
A doença atinge cerca de 45% das cadelas.
A boa notícia é que tumores encontrados nas mamas podem ser benignos e a oncologia veterinária tem avançado cada vez mais em relação aos tratamentos.
O que é um tumor mamário (câncer de mama)?
Um tumor mamário se desenvolve como resultado da replicação anormal das células que compõem o tecido mamário.
Os tumores mamários podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).
Essas duas formas da doença têm diagnósticos, tratamentos, manejo e prognóstico diferentes.
Confira agora neste texto sobre o câncer de mama em pets e como podemos reverter este quadro:
Existem vários tipos diferentes de tumores mamários malignos, sendo os carcinomas os mais comuns. Os carcinomas surgem de células epiteliais (da pele), túbulos das glândulas mamárias ou outras células encontradas na cadeia mamária.
Existem outros tipos de câncer que podem afetar as glândulas mamárias, incluindo osteossarcomas.
Mas o que causa esse câncer?
As causas exatas para o desenvolvimento de tumores mamários em cães não são totalmente compreendidas.
Sabe-se que a exposição a hormônios específicos, como a progesterona, aumenta o risco de desenvolver câncer de mama em cães.
Isso ocorre porque a progesterona estimula fatores de crescimento (moléculas que estimulam processos específicos no corpo) que fazem com que as células mamárias se multipliquem.
A idade também parece desempenhar um papel; o risco de desenvolvimento de tumores aumenta significativamente quando o cão atinge os 7 anos de idade e continua aumentando até os 11-13 anos de idade.
Este risco aumentado é dependente da raça, indicando que existe um componente genético.
Certas raças parecem ser mais comumente afetadas,incluindo:
- Chihuahuas
- Poodles
- Dachshunds
- Yorkshire Terriers
- Cocker Spaniels
- Boxer
- Doberman
- Pinchers
As pesquisas em medicina veterinária continuam, mas até o momento ainda sabemos pouco sobre quais genes e mutações podem levar ao desenvolvimento de tumores mamários em cães.
Quais são os sinais de que meu pet tem esse tipo de câncer?
- Uma (ou mais) massa palpável sob a pele do abdomen: Eles podem estar próximos ou dentro do mamilo e seguir ao longo da cadeia mamária.
- O tamanho da(s) massa(s) e sua aparência podem variar, mas geralmente são firmes.
- A pele sobre a formação pode ulcerar (abrir) e sangrar, e a área afetada pode ficar quente ao toque e ficar dolorida.
- Inchaço das mamas
- Liberação de secreções com mau cheiro
Se o tumor tiver metástase (disseminado para outras áreas do corpo), outros sinais podem se tornar evidentes.Como:
- O Pet geralmente pode se sentir mal
- comer menos
- apresentar apatia
- perda de peso
Se os pulmões estiverem envolvidos, seu cão pode ter problemas respiratórios ou desenvolver tosse.
Existem casos em que os sintomas não se manifestam rapidamente e o tumor pode se desenvolver de forma silenciosa, chegando a até mais de 15 centímetros de diâmetro.
Como este tipo de tumor é diagnosticado?
Esses tumores são normalmente encontrados como nódulos únicos ou múltiplos ao longo do abdômen do seu cão durante um exame físico.
Outros procedimentos são então realizados para determinar o tipo de tumor e se é benigno ou maligno, dentre eles podemos citar:
- Um procedimento comum para diagnosticar este tumor é uma aspiração por agulha fina : Ele envolve pegar uma pequena agulha com uma seringa e aspirar uma amostra de células diretamente do tumor e colocá-las em uma lâmina de microscópio.
Um patologista veterinário então examina a lâmina sob um microscópio.
Em alguns casos, os resultados podem não ser totalmente claros e uma biópsia ou remoção de todo o tumor pode ser necessária.
Pedaços do tumor são então examinados por um patologista veterinário sob o microscópio. Isso é chamado de histopatologia.
A histopatologia não é apenas útil para fazer um diagnóstico, mas pode indicar se é benigno ou maligno e, portanto, como o tumor provavelmente se comportará.
Compreendendo o risco de metástase
Dado o risco de metástase (espalhamento para outras áreas do corpo) com tumores mamários malignos, seu veterinário também pode recomendar o estadiamento (que é para buscar o potencial disseminação para outros locais do corpo).
Isso pode incluir:
- Exames de sangue, urinálise, raios-X dos pulmões e, possivelmente, um ultra-som abdominal.
Como os tumores mamários malignos geralmente progridem?
A maneira como os tumores mamários malignos geralmente progridem depende inteiramente do tipo e tamanho do(s) tumor(es) e se ocorreu metástase.
Detectar e tratar esses tumores quando eles são pequenos e antes que a disseminação ocorra dará ao seu cão a melhor chance de controle a longo prazo.
Quais são os tratamentos para este tipo de tumor?
Para cães com tumores mamários, a cirurgia é o tratamento mais indicado. É bom lembrar que não existe um remédio para câncer de mama em cadelas, mas, caso ela faça a cirurgia, serão receitados medicamentos como anti-inflamatório, antibiótico e analgésicos (para dor).
Se houver apenas uma pequena massa e o estadiamento não mostrar evidências de disseminação, a cirurgia pode ser o único tratamento que seu cão pode receber.
Para cães com múltiplos tumores de uma ou ambas as cadeias mamárias, as glândulas mamárias associadas – ou todas – podem precisar ser removidas.
Se a sua cadela ainda não for castrada, uma ovariohisterectomia (procedimento de castração) é recomendada e pode ser feita ao mesmo tempo que a remoção da glândula mamária.
Para cães com tumores maiores ou evidência de disseminação para outras áreas do corpo, a quimioterapia é normalmente recomendada.
Há evidências crescentes de que a radioterapia pode proporcionar algum benefício para cães com carcinomas inflamatórios, além da quimioterapia. Seu veterinário discutirá as opções mais adequadas para a situação específica do seu cão.
A Ozonioterapia como complemento no tratamento do cancêr de mama
A ozonioterapia animal tem sido utilizada no tratamento adicional a terapia oncológica em diversos países como a Rússia, Itália, e Cuba. O principal objetivo é evitar, diminuir e controlar os efeitos negativos e as complicações geradas pelo tumor e pelo tratamento convencional.
A ozonioterapia veterinária cumpre papel essencial e decisivo no combate ao câncer animal, principalmente por ser fundamental na manutenção da qualidade de vida e vida saudável dos pets em processo cancerígenos.
O planejamento de tratamento complementar via ozonioterapia auxilia no combate às células cancerígenas, que dependem de um ambiente com pouco oxigênio para prevalecer, sendo capaz também de atenuar um dos efeitos colaterais mais graves causados pela quimioterapia: a perda de imunidade.
Aliás, é comum que muitos pets acometidos por processos cancerígenos tenham seu quadro piorado e, por vezes, levados a óbito, justamente pela baixa imunidade que abre espaço para o aparecimento de outras doenças.
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