A espondilose vertebral em animais
Mais conhecida como bico de papagaio, a espondilose é uma condição degenerativa associada à idade que afeta a coluna vertebral. Assim, ela normalmente se desenvolve quando o animal já está idoso, e piora ao longo de sua evolução.
A doença acontece por conta de problemas na coluna vertebral, que leva ao deslocamento de uma das vértebras. De modo geral, acontece junto de outro problema, como o desgaste pelo envelhecimento.
A espondilose ocorre geralmente a partir dos 10 anos de idade, em gatos e em cachorros. Alguns estudiosos acreditam que a doença seja genética, mas essa teoria não foi confirmada.
Todos os cães podem ser acometidos, mas acontece mais frequentemente em raças que têm a coluna maior do que as pernas, como os dachshunds.
Sintomas da espondilose vertebral
Na maioria dos casos, o animal é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas. A espondilose é associada a outras doenças, por isso o sintoma que o pet apresenta normalmente é o dessa outra doença.
Porém, algumas vezes você pode perceber no seu pet sintomas como:
- Movimentos rígidos;
- Dor na coluna;
- Alteração de comportamento (mais comum em gatos);
- Dificuldade de locomoção.
Os sintomas são muito gerais, portanto o diagnóstico é feito através de exames de imagem, como a radiografia digital e a tomografia computadorizada.
Tratamento da espondilose vertebral
O tratamento varia de acordo com os sintomas do animal e qual a condição de saúde dele. Alguns animais respondem bem a anti-inflamatórios ou analgésicos.
Como o bico de papagaio normalmente aparece por conta de outra doença, busque tratamento para ela. Para a consequência específica da espondilose, a Fisioterapia Veterinária pode ser extremamente benéfica.
Os exercícios de fisioterapia trazem fortalecimento muscular, além de tratar a dor e a dificuldade de locomoção. Desse modo, melhoram a qualidade de vida do animal, aliviando os sintomas.
A acupuntura veterinária é um dos métodos mais eficazes, podendo atuar tanto no controle da dor, quanto na reabilitação das funções perdidas após a evolução da doença.
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