A pancreatite em cães e gatos
A pancreatite é uma inflamação no pâncreas causada por alterações nas células do órgão. Desse modo, essas alterações podem acontecer por causa de intoxicação por produtos químicos ou obesidade.
A doença pode ser aguda ou crônica, apesar da última ser mais comum em gatos. Assim, quando crônica, ela é persistente e pode afetar outros tecidos ou órgãos próximos, como o estômago, o intestino e o fígado.
Apesar do pâncreas não ser um órgão vital, ele realiza funções essenciais. Entre elas, a produção de enzimas, fundamental na digestão. Por isso, a pancreatite é considerada uma doença grave.
Sintomas da pancreatite em gatos
Os sintomas em gatos são um pouco diferentes dos sintomas em cães. Por isso, separamos em duas categorias diferentes. Assim, confira os sintomas mais comuns que seu gato pode manifestar na pancreatite:
- Letargia;
- Desidratação;
- Hipotermia;
- Perda de peso causada pela falta de apetite;
- Diarreia;
- Febre.
Dor abdominal e vômitos são os sintomas mais persistentes, e cerca de 50% dos casos os apresentam. Dessa maneira, ao perceber algum desses sintomas, leve seu gato ao veterinário.
Sintomas da pancreatite em cachorros
Os sintomas da pancreatite variam de acordo com a gravidade de cada caso, mas as manifestações mais comuns em cães são:
- Dor abdominal intensa;
- Vômitos;
- Febre;
- Perda de apetite;
- Apatia;
- Menor consumo de água;
- Fezes com sangue (em casos mais graves).
A doença pode chegar a ser fatal, por isso devemos nos atentar aos sintomas e conseguir um diagnóstico o mais rápido possível. Quanto mais cedo identificar, mais sucesso terá o tratamento.
Tratamento da pancreatite
A internação é a forma de tratamento mais comum em animais com pancreatite. Os sintomas, quando de difícil controle, são resolvidos com o soro. Assim, a hidratação e diminuição da dor são os principais objetivos do tratamento.
Dessa forma, o veterinário pode receitar anti-inflamatórios e analgésicos.
Além disso, é essencial entender o papel da alimentação para cura da pancreatite em animais, já que a doença pode afetar o apetite e recepção de alimentos. Rações ricas em fibras e a orientação de um nutricionista serão a virada de chave para recuperação.
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