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Como Tratar Dor Muscular em Cachorro?

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Quem tem um cãozinho sabe que, às vezes, entre uma brincadeira e outra ele pode se machucar e apresentar uma dor muscular. Por mais que, normalmente, essas dores passem com repouso, é importante que o tutor conheça as principais causas, doenças que podem ter a dor muscular como sintoma e as terapias mais eficientes de como tratar a dor muscular em cachorro.

Como tratar cachorro com dor muscular: a distensão muscular em cães

A dor muscular pode ocorrer por uma distensão muscular. Essa tensão muscular, ou comumente chamada de músculo distendido, pode ocorrer em um ou mais músculos de qualquer área do corpo do cachorro.

As distensões mais comuns e moderadas costumam resultar em claudicação no cão, ou seja, um andar manco, coxeando para evitar a dor no membro afetado. Em contrapartida, as distensões mais graves, como rupturas, costumam gerar dor e inflamações mais intensas, por muitas vezes fazendo com que o cão evite colocar peso sobre a perna afetada.

Dentre os sintomas comportamentais mais claros para a percepção de que o seu pet teve uma distensão muscular estão: dor notável, desanimação e agressividade repentina, falta de apetite, diminuição de atividades e resistência para realizar atividades rotineiras como subir ou descer escadas.

A maioria dos casos de distensões musculares menores costumam se curar com alguns dias de descanso e de circulação restrita. Por outro lado, as mais graves podem necessitar de cuidados especiais, desde o uso de medicamentos antiinflamatórios, intervenções cirúrgicas até um programa de reabilitação adequado.

É importante ressaltar que, caso você suspeite que seu cão está com dor ou com sintomas parecidos com os descritos acima, é crucial uma visita ao veterinário para um diagnóstico assertivo e a estruturação de um plano de tratamento.

Causas mais comuns das dores musculares em cachorros

1 – Hérnia de disco: essa é uma das patologias que mais atingem as colunas dos cães e, consequentemente, resultam em dores.

Os sintomas costumam se apresentar em diferentes graus:

  • Grau 1: dor no local;
  • Grau 2 e 3: dificuldade de locomoção;
  • Grau 4 e 5: paralisia dos membros e perda de sensibilidade.

Dentre os cães mais acometidos pela patologias estão as raças: Beagle, Boxer, Cocker Spaniel, Dachshund, Golden Retriever, Lhasa Apso, Pastor Alemão, Poodle e outros.

2 – Bico de papagaio: é uma doença ocasionada, na maioria dos casos, por uma instabilidade da coluna vertebral levando ao desgaste do disco vertebral e deslocamento da vértebra, ou até o alongamento de determinada parte de duas vértebras do animal denominada espondilose anquilosante.

A proliferação da doença óssea ocasionada pelo bico de papagaio, quando não tratada corretamente, pode ser extremamente dolorosa e resultar em dificuldades de mobilidade ao pet.

3 – Fraturas e traumas: existe, sempre, a possibilidade da dor ser ocasionada por alguma lesão, fratura ou trauma. Isso pode ocorrer por uma batida, atropelamento e briga, ou até por sintomas de outras lesões mais específicas de ordem ortopédica ou pelo excesso de peso do pet.

4 – Artrose: é caracterizada pela degradação lenta e progressiva da cartilagem que cobre o interior das articulações e ossos, geralmente causada por algum trauma ou micro trauma (desgaste anormal da articulação).

A maioria dos casos de artrose são em cães idosos que já estão em uma fase mais avançada de suas vidas, muito pelo desgaste natural e progressivo das cartilagens nas articulações. Entretanto, atualmente já existem muitos casos de cães jovens com artrose, principalmente por fatores como sedentarismo e obesidade, em sua forma secundária em decorrência de outras complicações como a displasia coxofemoral.

5 – Displasia coxofemoral: é uma doença caracterizada pela incongruência e degeneração da articulação da bacia (acetábulo) com a cabeça do fêmur. É uma doença hereditária, na maioria dos casos, mas também desenvolvida por fatores externos como obesidade, alterações posturais, convivência com pisos lisos e outros.

A displasia coxofemoral pode provocar dores na região do quadril, artrose, manqueira, atrofia muscular e, dependendo do seu grau de severidade, provocar sérias dificuldades de locomoção ao pet.

Acomete principalmente cães de grande porte como Pastor Alemão, Golden Retriever, Buldogue Inglês e Labrador, sem descartar a incidência em raças de menor porte, apesar de mais raras.

Quando não tratada, a displasia coxofemoral pode resultar em sintomas mais graves e intensos, obrigando o pet a evitar diversas atividades rotineiras como levantar-se, subir escadas, correr, pular, apresentando um andar incomum e uma desproporcionalidade na musculatura em sua parte dianteira.

Como encontrar uma solução eficaz para tratar meu cão com dor muscular?

A maioria dos casos em que há sintomas de dor e inflamação nos pets, passam por patologias ou lesões ortopédicas, neurológicas ou de excesso de peso.

Para tais problemas, que passam por afecções como a artrose, displasia coxofemoral, hérnia de disco, traumas, fraturas, luxações e lesões em geral, as técnicas de reabilitação animal vêm ganhando cada vez mais adeptos, não só pela sua capacidade de recuperação mais rápida como também pela diminuição que ocasiona de novas intervenções cirúrgicas ou na aplicação de mais medicamentos.
Dentre os principais métodos estão:

1- Fisioterapia veterinária: fornece uma recuperação mais veloz de uma cirurgia, ajuda na reabilitação de pets que perderam sua capacidade de locomoção, combate dores, inflamações, proporcionando conforto, conservando musculatura, evitando novas intervenções cirúrgicas e aumentando a expectativa e qualidade de vida;

2- Acupuntura veterinária: restaura a saúde do pet através de técnicas como a inserção de agulhas, eletroestimulação, aplicação de calor, injeção de substâncias e uso de raio laser. A liberação de endorfina e cortisol garante o relaxamento muscular, melhorando o funcionamento muscular e orgânico do pet como um todo;

3- Hidroterapia veterinária: utilização de esteiras aquáticas como terapia, é um método reconhecido mundialmente na reabilitação muscular, osteoarticular, neurológica e cardiorrespiratória. As propriedades físicas da água como a flutuabilidade e pressão hidrostática são perfeitos para o fortalecimento dos músculos, aumento gradual na amplitude de movimentos, alívio de espasmos musculares, melhora ativa da circulação sanguínea, na condição física e também psicológica (coração, pulmões e confiança para realizar movimentos complexos), além de ser campeã na diminuição de tempo de recuperação nos programas de reabilitação animal.

4 – Ozonioterapia: a terapia utiliza-se do ozônio como um agente terapêutico no tratamento de diversas doenças. O ozônio, ao reagir com os tecidos corporais, forma substâncias que estimulam todo o sistema antioxidante, promovendo uma grande liberação de oxigênio para as células.

O emprego dessa terapia aprimora a circulação sanguínea, auxiliando na cicatrização de feridas, na oxidação de toxinas e no combate de dores crônicas. Além disso, o gás também possui efeitos anti-inflamatórios e analgésicos, acelerando a recuperação e cicatrização de lesões.

Por que a fisioterapia é tão indicada para a reabilitação ortopédica de cães?

Apesar de algumas lesões e patologias ortopédicas exigirem cirurgia e o uso de anti-inflamatórios, é a fisioterapia veterinária, em seus diferentes métodos, que tem grande papel na reabilitação saudável do cachorro.

As diferentes técnicas e métodos de movimentos e exercícios ajudam no retorno precoce de movimentos, prevenindo contraturas, atrofias musculares, ajudando na reabilitação, fortalecimento muscular, combate às dores e mantendo a qualidade de vida.

Pets que não apresentam dores agudas e inflamações também se utilizam das técnicas de fisioterapia com exercícios ativos e ativos assistidos, restabelecendo o desenvolvimento da coordenação e retorno da massa muscular.

Claro, o tratamento mais indicado será feito pelo veterinário responsável pelos exames do seu pet, podendo ser direcionado para métodos como a eletroterapia, laserterapia, ozonioterapia e outros mais ou menos invasivos.

Como obter um diagnóstico assertivo da dor muscular em cães?

Para se chegar ao diagnóstico correto das dores do seu cão é necessário exames específicos, normalmente indicados após uma consulta completa por um ortopedista ou neurologista veterinário.

Dentre os exames, a ressonância magnética é a que mais pode trazer resultados expressivos para se chegar a um diagnóstico preciso. A radiografia também é muito usada, principalmente as com contraste (mielografia). Apesar de ainda apresentar alguns pontos negativos quanto a sua análise e resultado, ainda é um exame importantíssimo no diagnóstico.

Conte sempre com clínicas especializadas para cuidar do seu cão

A Rede Fisio Care Pet investe pesado na capacitação de seus profissionais e na aquisição de equipamentos modernos de reabilitação animal. Oferecemos os melhores programas de recuperação saudável e gradual para diversos casos ortopédicos, neurológicos e no combate a obesidade canina.

Quer saber como tratar a dor muscular em cachorro? Encontre a unidade Fisio Care mais próxima de você. Venha ver como podemos resgatar a qualidade de vida do seu amigo com planejamento e eficiência.

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