A avaliação dos quadris feita pela “Orthopaedic Foundation for Animals” divide-se em sete categorias diferentes. Essas categorias são Normal (Excelente, Bom, Regular e Limite) e Displásico (Leve, Moderado, Grave). Esta classificação é atribuída pela comparação com outros animais da mesma idade e raça. A cabeça femoral se encaixa firmemente no acetábulo, com espaço articular mínimo.
Bom
Um pouco menos que superior, a articulação do quadril congruente bem formada é visualizada. A cabeça femoral se encaixa bem no acetábulo e uma boa cobertura está presente.
Regular
Atribuído quando existem pequenas irregularidades na articulação do quadril. A articulação do quadril é mais larga do que um bom fenótipo do quadril. Isso se deve ao fato de a cabeça femoral desliza levemente para fora do acetábulo, causando um pequeno grau de incongruência articular. No entanto, isso pode ser um achado normal em algumas raças, como o Shar Pei, Chow Chow e Poodle.
Limite
Não há um consenso claro entre os radiologistas para colocar o quadril em uma determinada categoria de normal ou displásico. Para aumentar a precisão de um diagnóstico correto, recomenda-se repetir as radiografias em uma data posterior (geralmente 6 meses). Isso permite que o radiologista compare o Raio-X inicial com o mais recente e avalie as alterações progressivas que seriam esperadas se o cão fosse displásico. A maioria dos cães com este grau (acima de 50%) não apresenta alteração na conformação do quadril ao longo do tempo e recebe uma classificação normal do quadril.
Leve
Há subluxação significativa presente onde a cabeça femoral está parcialmente fora do acetábulo, causando um aumento incongruente do espaço articular. O acetábulo geralmente é raso cobrindo apenas parcialmente a cabeça femoral. Geralmente não há alterações artríticas presentes nesta classificação e se o cão for jovem (24 a 30 meses de idade), existe a opção de refazer uma radiografia quando o cão for mais velho para que possa ser reavaliado uma segunda vez. A maioria dos cães permanecerá displásico apresentando progressão da doença. Como se trata de uma doença crônica e progressiva, quanto mais velho o cão, mais preciso é o diagnóstico.
Moderado
Há subluxação significativa presente onde a cabeça femoral mal está assentada em um acetábulo raso, causando incongruência articular. Uma vez que a artrose é relatada, há a progressão continuada da artrose ao longo do tempo.
Grave
Atribuída quando existe evidência radiográfica de displasia acentuada. Há subluxação significativa presente, onde a cabeça femoral está parcial ou completamente fora de um acetábulo raso. Assim como na moderada, também há grandes quantidades de alterações ósseas artríticas secundárias ao longo do colo e da cabeça do fêmur, alterações da borda acetabular e grandes quantidades de alterações anormais no padrão ósseo.