Síndrome de Wobbler: conheça a doença, sua evolução, diagnóstico e tratamento. Veja como a fisioterapia tem papel fundamental na reabilitação da doença
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A síndrome de Wobbler (ou espondilomielopatia cervical) é uma patologia que se caracteriza por um estreitamento do canal vertebral e, consequentemente, leva a compressão da medula espinhal cervical caudal e das raízes nervosas devido a alterações anatômicas e posicionais ao nível das vértebras cervicais (C5, C6 e C7), podem levar a herniações discais associadas.
Ao causar instabilidade nas vértebras da região do pescoço, a síndrome de Wobbler acaba por trazer muita dor ao pet, seja para sentar, levantar, pular de locais, incoordenação motora e, em casos extremos, pode impedir que o animal se movimente pela intensidade da dor.
Incidência
As raças mais afetadas pela doença são as de porte grande como Dobermans, Dogue Alemão, Rottweilers e outros. Estes costumam apresentar ataxia dos membros pélvicos, com ou sem dor cervical, que pode progredir para déficits neurológicos dos membros torácicos e, em uma última instância, quadriplegia.
Evolução
A evolução clínica da doença é cronicamente progessiva caso não tenha o tratamento adequado. A restrição rigorosa a atividades físicas é importante e, caso o pet use coleira cervical, esta deve ser substituída por uma coleira peitoral.
A síndrome de Wobbler é classificada conforme o grau de severidade que vai de 1 ao 5 (gravíssimo), o que ajuda a traçar o planejamento mais adequado de reabilitação.
Diagnóstico
O diagnóstico mais utilizado para identificar a síndrome de Wobbler é feito por meio de raio-x, exame clínico completo e, em casos extremos, a utilização de mielografia ou tomografia computadorizada são indicadas.
Sintomas
Os sintomas iniciais que podem ser visíveis passam por dor e incoordenação motora, geralmente deixando as patas da frente do animal rígidas.
Tratamento
Cerca de 75% dos casos em que há sinais mínimos de disfunção neurológica, o tratamento para síndrome de Wobbler é feito através da administração de corticosteróides isolados e restrição de atividades físicas.
Cães em que a sintomatologia se apresenta mais acentuada, mesmo aqueles em que há clara melhora inicial com a administração de corticosteróides, a compressão e instabilidade persistem e geralmente evoluem caso não haja um tratamento mais definitivo. Nestes casos, a cirurgia e reabilitação pós-operatória por meio das diferentes técnicas de fisioterapia veterinária são aconselháveis.
Por atingir em grande escala animais idosos, o tratamento via analgesia, fisioterapia e acupuntura são os mais utilizados. A cirurgia ainda levanta muito debate entre os especialistas, pois se caracteriza pela colocação de placas nas vértebras para a estabilização do pescoço, o que ainda não é 100% aceito como solução assertiva para o caso.
De qualquer forma, a doença deve ser analisada por uma equipe qualificada de ortopedistas, neurologistas e fisioterapeutas veterinárias, a fim de planejar um programa eficaz de tratamento.
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