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Doenças de Cachorro sem Cura: vamos entender algumas alterações no pet!

A respeito disso, preparamos este texto com alguns tipos de doenças sem cura nos cachorros e como lidar com esses problemas. Continue lendo para conhecer quatro enfermidades que podem acometer o seu pet.

Índice

Quando estamos doentes, precisamos contar o que sentimos na hora de buscar ajuda. Porem nossos amigos pets não conseguem nos explicar onde dói e muito menos quando o problema começou. Por isso, cabe a nós, tutores e médicos veterinários, conhecermos as doenças para sabermos como agir.

A respeito disso, preparamos este texto com alguns tipos de doenças sem cura nos cachorros e como lidar com esses problemas.

Continue lendo para conhecer quatro enfermidades que podem acometer o seu pet! Entenda mais sobre:

1. Artrose

 O que é a artrose em cachorro?

A artrose é caracterizada pela degradação lenta e progressiva da cartilagem que cobre o interior das articulações e ossos, geralmente causada por algum trauma ou micro trauma (desgaste anormal da articulação).

Chamada também de osteoartrose, pode variar de definição, desde primária a secundária, e resultar em significativa diminuição da qualidade de vida do animal. Não à toa, é uma das complicações ortopédicas mais tratadas nas clínicas de reabilitação veterinária.

1 – Osteoartrose primária: trata-se da degeneração da cartilagem normalmente encontrada em animais idosos pelo desgaste por uso natural das articulações ao longo da vida. Além dos cães idosos, animais de “alta performance” ou cães de trabalho também fazem parte dos principais pacientes  nas clínicas de recuperação;

2 – A secundária: são artroses que se desenvolvem de forma secundária a partir de outras condições anormais ao funcionamento fisiológico da articulação.

Na maioria dos casos, é causada por alterações na conformação anatômica ou incongruências ósseas que afetam a articulação em si, ou até de estruturas secundárias a ela, como músculos, tendões e ligamentos.

 Sintomas da Doença

Costuma se manifestar através:

· Rigidez e dificuldade para se levantar

· Resistência para passeios

· Mancar

· Dificuldade em subir em camas, móveis e até escadas.

· Forte reação de dor quando lhe tocam as patas (podendo emitir gemidos em situações de extrema dor).

· Dor crônica

· Perda de apetite

· Apresentar agressividade como forma de se proteger.

 O que causa a artrose em cachorro?

Apesar de ser considerada uma doença comum nos cães, alguns fatores fazem com que a artrose seja adquirida com mais facilidade. Vejamos:

1 – Sobrepreso: a obesidade canina faz com que as articulações tenham que suportar mais peso do que deveriam.

2 – Idade: a partir dos 8 anos é normal que as articulações e ossos comecem a se desgastar, estimulando o aparecimento da patologia.

3 – Genética: algumas raças têm mais predisposição a sofrer dessa doença, como o Pastor Alemão;

4 – Cirurgias na articulações: quando submetidos a cirurgia nas articulações, os pets podem desenvolver a artrose mais facilmente quando chegam à velhice;

5 – Porte grande: quanto maior o peso do pet, maior é o trabalho que as articulações possuem para segurar o animal, facilitando o aparecimento de problemas como a artrose;

6 – Convívio com piso escorregadio: quando o cão vive em piso escorregadio como porcelanato e madeira, ele tende a ter maiores lesões articulares.

7 – Ruptura de tendões e ligamento: como a ruptura de ligamento cruzado cranial.

8 – Luxações: como a luxação de patela.

9 – Displasias: como a displasia coxofemoral ou a de cotovelo.

Tratamento

O tratamento para artrose costuma se dividir em 2 etapas complementares: o tratamento medicamentoso e o de reabilitação.

Tratamento medicamentoso para artrose em cachorro:

Não tem ação específica para a doença, mas são utilizados com o objetivo de aumentar o bem estar e combater a dor dos pets. Para isso, são utilizados:

· Anti-inflamatórios: são medicamentos que exigem um acompanhamento regular por um profissional veterinário e são utilizados apenas quando há necessidade. Em sua maioria, são analgésicos que ajudam na redução inflamatória e no alívio da dor característica da artrose.

· Analgésicos: também muito utilizado para alívio da dor e

· Medicamentos para dor neuropática;

· Nutracêuticos: um tipo de suplemento alimentar que contém em sua composição compostos bioativos que foram extraídos dos alimentos e que possuem benefícios para o organismo.

Tratamento de reabilitação para artrose em cachorro:

Como dito acima, o melhor tratamento para artrose canina é a combinação de um bom programa medicamentoso que combata a inflamação em conjunção com diferentes técnicas de reabilitação.

A hidroterapia ou esteira aquática, natação, caminhadas controladas, acupuntura, ozonioterapia e quiropraxia são algumas eficientes técnicas empregadas na reabilitação.

É importante ressaltar que a artrose é uma doença que não possui uma cura efetiva, mas que pode ser tratada e combatida em seu processo de deterioração das articulações, combatendo efetivamente a dor e a falta de mobilidade articular, resgatando uma vida saudável do pet acometido.

2. Displasia coxofemoral canina:

Displasia canina – conheça as características da doença

Displasia coxofemoral é uma doença caracterizada pela incongruência e degeneração da articulação da bacia (acetábulo) com a cabeça do fêmur. Em outras palavras, é uma doença hereditária, na maioria dos casos, mas também desenvolvida por fatores externos como obesidade, alterações posturais, convivência com pisos lisos e outros.

A displasia coxofemoral pode provocar dores na região do quadril, artrose, manqueira, atrofia muscular e, dependendo do seu grau de severidade, provocar sérias dificuldades de locomoção ao pet.

Acomete animais de grande porte como: Pastor alemão, Golden Retrivier, Labrador.

Principais sintomas

A displasia canina possui sintomas característicos, entre eles:

· Estalos audíveis na articulação

· Andar manco

· Dificuldade em caminhar

· Dor ao realizar movimentos mais complexos.

O diagnóstico da displasia coxofemoral é feito através de exames radiográficos com sedação, que podem ser realizados desde os 4 meses de vida do pet, em diferentes métodos de raio-x. O diagnóstico definitivo, quando hereditário, acontece aos 2 anos de idade.

Tratamento

É importante ressaltar que a displasia coxofemoral não possui uma cura definitiva, tendo como objetivo em seu tratamento a redução da dor, progressivamente diminuindo a doença articular.

Para isso, o planejamento de um programa eficaz para manter ou restaurar a sua função normal articular é importantíssimo, sempre analisando o contexto do paciente em reabilitação, seu grau de desconforto, idade e possíveis severidades clínicas extras.

A fisioterapia veterinária, nessa ótica, se tornou uma grande aliada na reabilitação de cães com displasia. As diferentes técnicas empregadas fornecem o ambiente perfeito para fortalecer a musculatura, combater dores e incômodos, além de controlar a evolução da artrose (normalmente associada diretamente à displasia coxofemoral).

Os diferentes exercícios e métodos de reabilitação são eficientes no retorno das funções articulares e aumento de força muscular dos membros pélvicos com atividades de baixo impacto que evitam mais estresse ao animal.

A hidroterapia com esteira aquática, natação, caminhadas controladas, acupuntura, ozonioterapia e quiropraxia são algumas eficientes técnicas empregadas nos programas de recuperação de cães com displasia.

A rede Fisio Care Pet conta com profissionais aptos para a reabilitação do seu pet, venha traçar um plano de tratamento agora mesmo através do botão abaixo:

3. Mielopatia degenerativa:

Mielopatia degenerativa – O que é mielopatia degenerativa?

A mielopatia degenerativa é uma doença que afeta a medula espinhal, resultando em fraqueza e paralisia dos membros posteriores de forma lenta.

Os sintomas resultam da degeneração da substância branca da medula espinhal.

A causa exata é desconhecida. Em seus estágios iniciais, os sintomas dessa doença se assemelham aos da osteoartrite (artrite), que geralmente ocorre secundária à displasia coxofemoral em muitos cães de raças grandes, tornando o diagnóstico desafiador.

Quais são os sinais clínicos?

Os primeiros sinais clínicos incluem:

· Patas traseiras “articulam-se” ou giram para baixo.

· O cão cai facilmente quando empurrado de lado.

· Patas traseiras parecem raspar o chão ao caminhar

· A superfície superior dos pés fica sem pelos e irritada por traumas repetidos.

· O cão tem dificuldade em se levantar de uma posição deitada.

À medida que a condição progride e a medula espinhal se deteriora, esses sintomas pioram, eventualmente progredindo para a paralisia da extremidade posterior.

 

É considerada uma doença de cães de meia-idade a idosos, variam de 4 a 14 anos, incluindo:

Pastores alemães, huskies siberianos e collie.

Várias outras raças foram identificadas como em risco de desenvolver, incluindo Bernese Mountain Dog, Boxers, Golden Retrievers, Miniature Poodles, Pugs, Rhodesian, Standard Poodles, Corgis e Fox Terrier.

Mielopatia – Tratamento

Atualmente, não há tratamento eficaz para a mielopatia degenerativa. O tratamento de outros problemas concomitantes, como artrite ou displasia do quadril, pode proporcionar algum alívio da dor ou desconforto.

É importante evitar a obesidade, portanto, dieta e exercícios (caminhada e natação) são componentes vitais do tratamento. O objetivo é manter o cão em pé o maior tempo possível.

A fisioterapia tem demonstrado prolongar a qualidade de vida e preservar a massa muscular. Qualquer cão com mielopatia deve ser mantido o mais fisicamente ativo possível pelo maior tempo possível.

4. Bico de papagaio em cães

Bico de papagaio em cães: Entenda sobre essa alteração

O bico de papagaio em cães, ou espondilose, trata-se de uma doença degenerativa e proliferativa que atinge a coluna vertebral. É ocasionada, na maioria dos casos, pela instabilidade da coluna vertebral que leva ao desgaste do disco vertebral e o deslocamento da vértebra ou até alongamento de determinada parte de duas vértebras do pet.

Apesar de popularmente conhecida como uma patologia que pode ocasionar determinados sintomas neurológicos, o bico de papagaio em cães, em grande parte dos casos, predispõe outros problemas na coluna como a hérnia de disco que podem desencadear quadros de paralisia e dificuldades de locomoção, mas que não estão necessariamente relacionadas diretamente com o bico de papagaio.

A doença é comumente associada a cães idosos e obesos, seus principais alvos, e pode trazer inúmeros problemas de saúde aos pets.

O nome, “bico de papagaio”, ficou popularmente conhecido pela formação de uma curvatura na coluna do cão, aparentando um bico curvado.

 Quais são os sinais clínicos?

Não é uma tarefa fácil identificar a doença, pois os sinais clínicos podem não ser exatamente claros para uma primeira determinação.

Apesar de difícil detecção, principalmente pelo fato dos sintomas também fazerem parte de outras patologias, é possível identificar algumas situações anormais e sintomas como:

· Dor ao ter a região da coluna apalpada;

· Apatia;

· Dificuldade para levantar quando está deitado;

· Dificuldade para pular no sofá ou cama;

· Dificuldade de locomoção, principalmente ao tentar correr.

É importante alertar que, caso note qualquer comportamento e postura diferentes, procure um médico veterinário imediatamente. As diferentes técnicas e exames de imagens irão permitir a elaboração de um diagnóstico mais preciso e quais medidas mais eficazes a serem tomadas.

Apesar de ser uma lesão na coluna, o bico de papagaio não causa alterações neurológicas, como andar desequilibrado (ataxia proprioceptiva), paresias ou paralisias.

É certo que algumas raças acabam por ficar mais expostas ou propensas a desenvolver a doença, principalmente raças como Dachshunds, Bassets, Beagles, Pequinês e Scottish Terrier. Apesar dessas raças serem as mais atingidas pelo bico de papagaio, qualquer animal pode desenvolvê-la.

O Tratamento

O tratamento para bico de papagaio em cães passa por cirurgia, em casos mais avançados, e técnicas de reabilitação como a fisioterapia veterinária. Em casos de muita dor, ou de compressão de nervos, a cirurgia é a única opção.

Caso o profissional não indique o encaminhamento para o procedimento cirúrgico, a administração de analgésicos será prescrita na busca por maior alívio das dores.

É importante também ressaltar que as diversas técnicas de fisioterapia e reabilitação vem apresentando resultados incríveis na recuperação de diversas patologias ortopédicas e neurológicas em cães.

No caso do bico de papagaio, as diferentes técnicas visam auxiliar positivamente na restauração de uma vida normal ao pet, melhorando ativamente seu condicionamento físico, consequentemente diminuindo as reações da doença.

Principais técnicas e exercícios

As principais técnicas são baseadas na unificação de anti-inflamatórios, acupuntura e fisioterapia veterinária. Afinal, o intuito é restaurar a qualidade de vida do pet, diminuindo o dano causado pela patologia. 

Diversos exercícios de baixo impacto, como a hidroterapia veterinária (que se utiliza de esteiras aquáticas), também contribuem para uma reabilitação mais saudável e gradual sem que haja um esforço prejudicial para a condição do pet.

Conte sempre com profissionais para auxiliar seu amigo, conheça a rede Fisio Care Pet!

Em todas as doenças citadas neste texto, enfatizam a fisioterapia veterinária aliada com outras formas de tratamento, afim de proporcionar uma melhor qualidade de vida e bem-estar ao pet, muitas delas não tem cura e as cirurgias podem ser evitadas com o uso de outras técnicas modernas de reabilitação animal.

A Fisio Care Pet investe forte na capacitação e atualização de seus profissionais com os protocolos mais eficientes em reabilitação animal. Além disso, oferecemos toda infraestrutura necessária com equipamentos modernos para o pet tenha as melhores condições de apresentar resultados realmente expressivos em sua recuperação.

Quer saber mais sobre as formas de diagnóstico e tratamento para as doenças citadas? Encontre a unidade Fisio Care Pet mais próxima de você.

Venha ver como é possível resgatar a qualidade de vida do seu cão com métodos profissionais de reabilitação animais.

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2 de maio de 2024

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