Cachorro arrrasta as patas traseiras: compreenda quais os sintomas mais comuns de paralisia nos pets, a forma de ter um diagnóstico preciso e as causas mais comuns de incidência. Entenda como a fisioterapia veterinária é eficaz para o tratamento preventivo e pós-cirúrgico na reabilitação de pets
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Quando nosso cachorro arrasta as patas traseiras e mostra dificuldade para caminhar, logo surgem as preocupações e questionamentos: o que será que causou isso? Será que ele pode voltar a andar?
A incapacidade de manter-se sobre as patas de trás pode ter diferentes causas. Por isso, quando identificar que o cachorro arrasta as patas traseiras é preciso buscar ajuda especializada. Nesse artigo vamos elencar algumas causas comuns, forma de diagnóstico e tratamento eficaz para cães com problemas de mobilidade.
Quais são os sintomas comuns de cães com problemas nas patas traseiras?
Os sintomas que vemos com maior frequência em animais com problemas de mobilidade nas patas traseiras são: dificuldades de se levantar, tendência para cruzar as patas traseiras ao andar, debilidade, correr com ambas as patas paralelas (como um coelho), má coordenação de movimentos, além de dificuldade em controlar micção, defecação, prisão de ventre e outros.
Diagnóstico para cachorros com problemas nas patas traseiras!
O passo inicial é ter em mãos um histórico completo de saúde do pet para análise dos sintomas, quando esses começaram a afetar a mobilidade do animal e possíveis incidentes que possam ter causado um quadro de paralisia, a exemplo de lesões, traumas, carrapatos e outros.
O histórico do animal é importante. Afinal, quando vemos quadros de cães com patas traseiras paralisadas é possível adiantar algumas situações por fatores como idade (cães mais jovens tendem a ter má formação e doenças congênitas, enquanto cães idosos sofrem mais com hérnias de disco ou tumores) ou tendência genética (labradores, por exemplo, costumam sofrer com displasia ou mielopatias degenerativas).
O histórico também é importante para informar corretamente ao veterinário especialista se o caso se trata de uma alteração aguda (aparecimento súbito e intenso) ou crônico (crescimento lento e progressivo) na dificuldade de locomoção.
O médico veterinária irá realizar exames e testes de reflexo, verificando a dor nas patas, coluna e outros sinais. Essas análises, em união com o perfil bioquímico, testes de liquor, hemograma e exames de imagem como a ressonância magnética, irão determinar a causa e ajudar no planejamento mais eficaz de tratamento.
Quais são as principais causas de paralisia nas patas traseiras dos cães?
A paralisia canina se manifesta em diferentes frentes, nem sempre simples de detecção. Porém, existem algumas causas mais comuns que afetam, de forma intensa, as patas traseiras dos cães. São elas:
1 – Mielopatia Isquêmica: bloqueio de artérias que fornecem sangue para a medula espinhal. Pode ocorrer devido a um fragmento de trombo u fibrocartilaginoso do disco vertebral causando paralisia aguda. Esse problema pode resultar em paralisia da pata traseira dos pets, muitos casos nas duas patas, dependendo da porção afetada da medula espinhal;
2 – Doença degenerativa do disco: a famosa hérnia de disco é uma doença degenerativa que pode causar paralisia total em casos mais agudos. Pode ser dividida em grau 1 (dor somente no local afetado), grau 2 e 3 (dificuldade de locomoção com alguma presença de movimentos) e grau 4 e 5 (paralisia dos membros). Afeta raças como Dachshund, Poodles, Pequinês, Cocker Spaniel e Lhasa Apso;
3 – Infecções bacterianas e virais: as mais comuns são raiva, cinomose e meningite, que podem causar inflamação do cérebro, cerebelo e medula, resultando em paralisia das patas traseiras. Costumam se manifestar através de febre, vômitos, debilidade e dificuldade de respiração. Podem ser tratadas quando descobertas em fases menos agressivas;
4 – Miopatia degenerativa canina: afeta o sistema nervoso central, regiões cervical e lombar da coluna vertebral do pet, afetando qualquer cão independente de raça ou idade. Atrofia músculos, atrapalha a postura, diminui massa muscular e pode causar paralisia e outros sintomas agressivos;
Existem ainda outros tipos de paralisia canina que podem afetar, não só as patas traseiras, como também as patas dianteiras dos pets. Entre as mais comuns podemos listar a síndrome de wobbler, polimiosite, polineurite, fratura e luxação de coluna, hipotireoidismo, miastenia gravis e outros.
Meu cachorro pode voltar a andar? Qual o tratamento para esse tipo de problema?
O tratamento ideal dependerá da causa, estágio e condições da paralisia canina. Quando há incapacidade total de se locomover, urinar ou defecar sozinho, o pet é internado em um hospital especializado para diagnóstico e análise dos procedimentos mais precisos para sua recuperação. Várias lesões traumáticas como hérnias de disco agressivas e fraturas exigem uma intervenção cirúrgica.
Casos onde há dor e o diagnóstico é precoce, é possível ministrar medicamentos ajustados para a dor e unir tratamentos de reabilitação através de diferentes técnicas de fisioterapia veterinária.
A fisioterapia veterinária, diga-se, é a grande aliada na recuperação de pets com problemas ortopédicos, neurológicos e até nos programas de emagrecimento. Serve como método preventivo, assim como ferramenta fundamental pós cirúrgica para recuperação plena e saudável.
Os métodos, que passam por acupuntura, hidroterapia, quiropraxia e outros, auxiliam o cão em seu recondicionamento físico, fortalecendo músculos e sua auto estima, diminuindo dores, ajudando na manutenção de uma vida saudável e feliz.
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