Cinomose: entenda como a doença pode ser devastadora, como identificá-la corretamente e as formas de prevenção e recuperação para casos menos agressivos
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A cinomose pode ser caracterizada como uma doença oriunda de um vírus que acomete, na maioria dos casos, cães jovens em seu primeiro ano de vida, animais mais velhos sem vacinação ou cães com alguma doença ou fraqueza em seu sistema imunológico.
A Rede Fisio Care Pet elaborou este artigo a fim de esclarecer alguns pontos sobre a cinomose, seu desenvolvimento no organismo dos animais, sintomas, formas de combate e prevençao.
Transmissão de cinomose
A transmissão da doença se dá, na maioria dos casos, através do contato entre animais que se contaminaram diretamente com outros animais já infectados, ocorrendo por secreção do nariz e boca.
A cinomose também pode ser adquirida pelas vias respiratórias pelo ar contaminado ou até por fômites (objetos que tiveram contato com um animal infectado pela doença).
Identificando a doença
O diagnóstico assertivo é fundamental para o aumento das chances de combate a doença com mais eficiência. Alguns sintomas podem ser importantes para a uma primeira identificação e imediata análise profissional. Entre eles:
1 – Febre;
2 – Tosse;
3 – Apatia;
4 – Espirro;
5 – Perda de apetite;
6 – Vômitos;
7 – Secreções nasais;
8 – Secreções oculares (conjuntivite);
9 – Diarreia;
10 – Falta de coordenação motora;
11 – Tique nervoso;
12 – Convulsões;
13 – Paralisia;
14 – Mioclonias (contrações musculares involuntárias).
Como é o desenvolvimento da doença?
A cinomose se apresenta em fases, podendo pular de uma para a outra dependendo de cada caso concreto, sendo difícil identificar com exatidão seu estágio pela variação grande de sintomas. De qualquer forma, na maioria dos casos, a doença começa afetando a respiração do pet, com pneumonia e secreção nasal purulenta, afetando também sua visão, com secreção ocular purulenta e remela em grande quantidade.
A verdade é que a evolução da cinomose é rápida e rasteira, sendo possível notar os primeiros sintomas logo após 7 dias da contaminação. Em muitos casos, a cinomose se manifesta de forma tão violenta que as chances e tempo de recuperação ou tratamento são praticamente descartados pelo avanço feroz das alterações neurológicas.
Apesar do número grande de casos em que a lesividade é agressiva e rápida, as consequências da cinomose dependerão das regiões afetadas e da saúde do sistema imunológico do pet.
Animais com a imunidade em níveis adequados costumam eliminar o vírus sem ao menos sentir qualquer sintoma severo da doença. Por isso, grande parte dos casos de cinomose envolvem pets com imunidade baixa como filhotes e idosos.
Tratamento e prevenção da doença
Ainda não existe um tratamento direcionado para cinomose, mas há uma evolução notável na aplicação de medicamentos para controle dos sintomas agudos. O importante é que o animal seja mantido em um ambiente com temperatura agradável, limpo, com alimentação saudável de acordo com a indicação do veterinário responsável.
Muitos casos, em animais em que a doença cessou sua evolução mais crítica, a ozonioterapia associada com acupuntura e fisioterapia tem apresentado grande melhora e evolução.
A melhor forma para evitar a cinomose é através da vacinação feita em clínicas veterinárias. Os pets podem ser vacinados com dois meses de vida, recebendo três doses na primeira fase da vida.
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