Diagnóstico da displasia coxofemoral em cães: saiba quais os passos, exames clínicos e laboratoriais importantes para o diagnóstico conclusivo da displasia coxofemoral canina. Saiba como a fisioterapia veterinária pode ser importante na recuperação
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A displasia coxofemoral canina é uma das doenças que mais acometem os cães de porte grande por ser hereditária, e também desenvolvida por fatores comuns na vida dos pets como a obesidade, alterações posturais e ambientes com pisos lisos. O rápido diagnóstico da displasia coxofemoral em cães, nesses termos, é essencial para o início de um tratamento de combate ao avanço da doença.
Os primeiros sinais podem ser percebidos por você
A primeira detecção de que há um problema pode ser feito por você, os sintomas da displasia coxofemoral canina normalmente são claros, ficando nítido observar algumas mudanças de comportamento como: dor no quadril, manqueira ou claudicação (andar manco), diminuição de atividades físicas (deixam de saltar, correr, subir ou descer camas, sofás e escadas), atrofia da musculatura da coxa, aumento da musculatura dos ombros, dificuldade de levantar e outras.
Como é feito o diagnóstico profissional da displasia coxofemoral em cães?
A primeira avaliação médica, comumente, é feita na análise das articulações dos pets, verificando se existem indícios concretos de frouxidão nas articulações dos quadris. Essa primeira análise é fundamental, já que tal frouxidão nas articulações dos quadris, seja em filhotes ou cães adultos, são fortes indicativos de que o animal apresente algum nível de displasia coxofemoral.
No caso de cães idosos, é provável que o profissional veterinário irá analisar fatores como a perda de massa muscular nos músculos da coxa e ampliação dos músculos do ombro, devido à compensação muscular.
De qualquer forma, o principal teste de avaliação é a análise de frouxidão através do exame clínico de ortolani. Após os primeiros exames clínicos, caberá ao profissional decidir se será necessária a confirmação através de uma radiografia coxofemoral.
É importante ressaltarmos que, segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária, o diagnóstico de displasia coxofemoral animal conclusivo só pode ser feito após 24 meses de vida do pet, pois essa é a idade em que cessa o crescimento do cão., mas existe um teste chamado PennHip que pode excluir a chance de um cõ ser displásico ainda com 4 meses de vida.
A radiografia coxofemoral, na maioria dos casos, é feita com o cachorro em jejum, imóvel e esticado via anestesia. A sedação é necessária para que o diagnóstico seja o mais conclusivo possível, principalmente pelo fato de existirem pets que possuem um grau grave de displasia e não apresentarem nenhum sintoma clássico da doença, assim como cães com displasia bem discreta que apresentam sintomas mais severos.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico da displasia coxofemoral canina, melhor as opções de tratamento indicadas. Os diagnósticos tardios limitam as chances do emprego de um programa de reabilitação que iniba a evolução da degeneração.
O tratamento adequado para a displasia canina
A fisioterapia para cães com displasia coxofemoral é um dos tratamentos não invasivos mais eficazes, tendo como principais objetivos a redução da dor, diminuição da progressão da doença articular e o planejamento correto para a manutenção ou restauração da função articular normal do pet, levando sempre em consideração o grau de severidade da doença, idades e outras complicações clínicas.
O retorno das funções articulares está diretamente ligada à manutenção ou ganho de força muscular dos membros pélvicos. A fisioterapia veterinária para cães com displasia, nesses termos, é essencial e se dará através de exercícios controlados de baixo impacto que não causem mais estresse às articulações. Os métodos mais positivos passam por natação, caminhadas controladas e a hidroterapia (uso de esteiras aquáticas).
A Rede Fisio Care Pet investe forte na capacitação de seus profissionais e na aquisição de equipamentos modernos que forneçam um ambiente perfeito para uma recuperação gradual e saudável, sempre respeitando cada caso.
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